terça-feira, 29 de junho de 2010

Texto completo: O papel da imprensa nas eleições

Em outubro de 2010, mais de 130 milhões de brasileiros estarão aptos a escolher novos representantes, de acordo com o TSE. Serão eleitos novos deputados estaduais e federais, governadores, presidente e dois terços do Senado serão renovados.

Para que esta escolha seja feita da melhor maneira, com o mínimo de arrependimentos futuros, faz-se necessário que o eleitor tenha acesso à informação. Conhecer o programa de cada candidato, bem como sua trajetória na vida pública, é essencial no momento de definição do voto.

Uma imprensa livre, isenta, sem restrições de pautas, mas que cumpra as regras estabelecidas pela Lei Eleitoral, contribui bastante para o amadurecimento do pensamento do eleitor. Qualquer tentativa de censura ou imposição ao conteúdo editorial deve ser repugnada.

Não é coincidência que em países onde a mídia não pode exercer a sua atividade livremente não haja democracia, como é o caso das atuais ditaduras do Irã e da China e como foi, ao longo da história, nos regimes totalitários. Só se pode fazer boas escolhas e opinar sobre algo quando se tem discernimento sobre o objeto em questão.

Desta forma, é preciso que estejamos de olhos bem abertos para que os meios de comunicação possam desenvolver o seu trabalho sem intervenções, sejam elas de que ordem forem, possibilitando assim, que os eleitores tenham toda a bagagem para colocar nos palácios, assembléias e câmaras, pessoas mais idôneas e comprometidas com a liberdade e o desenvolvimento do nosso país.

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