domingo, 27 de fevereiro de 2011

A Medicina terá o remédio para a Imperatriz?

Um samba-enredo dos melhores do ano e favorito ao estandarte de ouro, como tem sido marca da Imperatriz nos últimos carnavais. Um enredo direto, de fácil assimilação, bem elaborado, seguindo a linha da História cronologicamente, de forma reta, sem regressões ou digressões.

É desta forma que a escola do carnavalesco Max Lopes vem para a avenida com a esperança de que os "males" das últimas apresentações sejam extirpados e ela possa, ao menos, voltar no sábado para prolongar seu carnaval. O problema é o horário do desfile: ser a segunda a desfilar é quase sempre largar atrás. Mas nada que um bom desfile não possa atenuar.

Há 10 anos sem conquistar o título, quando foi tricampeã, a escola de Ramos parece estar longe do primeiro posto novamente. Anteriormente conhecida como "tecnicamente perfeita", a escola foi superada pelas coirmãs, que seguiram seu exemplo e passaram a fazer desfiles mais compactos e organizados(não frios, como alguns costumavam dizer).

Nesta década de seca, contou com a produção de dois carnavalescos do primeiro time, tradicionais, Rosa Magalhães e Max Lopes; apresentou sambas magníficos, mas pecou em evolução e harmonia. A Imperatriz precisa cantar mais! Precisa se sentir grande, já que ela é, ao lado da Beija-Flor, a maior campeã do sambódromo com seis conquistas.

Nos ensaios técnicos, principalmente o último, os componentes deram mostras de que vão pisar forte na avenida; tudo com o auxílio de uma bateria impecável. A Medicina somente não basta para a cura. A adesão dos pacientes(componentes) ao "tratamento" é fundamental.

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